sábado, 5 de fevereiro de 2011


Coma induzido


Não, não é o final. O coma nem sempre é o fim, né? Vamos fingir que isso aqui é só uma injeçãozinha para descanso do blog. Afinal, a partir de semana que vem – 08 de fevereiro – meu terceiro semestre começa oficialmente e aí toda atenção e toda dedicação é pouco. Logo, o blog entra em um leve coma.
Mas não é preocupante, afinal, tem dia e hora para acabar. E logo depois das provas de vestibular o blog volta com novidades – mais páginas e mais coisas a serem fuçadas.  :D
See you guys soon, I’m gonna fight like hell...

sábado, 29 de janeiro de 2011


Uma força maior que a energia atômica


A vontade.
O que faz a vida, senão um sonho? Sabe quando o ser humano realmente morre? Quando deixa de sonhar. A busca por um sonho nos faz ir além, nos faz querer ter mais do que já temos. Acordar e ter motivação para levantar da cama, suportar as coisas que vem por aí e o cansaço que vem com todo o esforço para alcançá-lo. Seja ele físico ou mental.
Sonhos são como bússolas, indicam nossas metas. Impulsionam, nos fazem crescer. Quem desiste de um sonho, fraqueja na existência. 
Por um sonho, seres humanos já atravessaram distâncias, conquistaram outros povos e fizeram guerras. Ou largaram tudo. Por sonhos e por ambições. Médicos dão aos seus pacientes o sonho de mais um dia de vida, ou de uma melhora. Advogados dão aos seus clientes o sonho da liberdade. Professores, aos seus alunos, o sonho de uma realização profissional e às vezes pessoal.
Sonhos transformam pessoas, abrem corações e mudam caminhos. Quem nunca mudou por um sonho? Ninguém nunca disse que seria fácil, mas alguém já disse que valeria a pena.
A frase inicial é de Einstein. Se um dos grandes mestres da ciência disse, quem sou eu para discordar?
Me deixaram pilhada no cursinho, com aquele lance de ‘persiga seu sonho’. Resolvi refletir. Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar… (O Teatro Mágico)
.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011









Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
(Clarice Lispector)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tenha um dia feliz...



Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mal humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com os amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Um dia de salto 7, outro de sandália havaiana."

”E, de qualquer forma,

às cegas,

às tontas,

tenho feito o que acredito,

do jeito talvez torto que sei fazer”





C. F. A.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


"Eu nunca gostei da matemática, das contas.


Contas são exatas e os números se bastam por si só.


Não há dúvidas, não há erro.


O que é certo é certo, o que não está certo, é errado.


A matemática e suas exatidões me cansam.


Eu prefiro o mistério das letras,


a incerteza das palavras e a beleza das poesias.


Palavras não se somam, se completam!"

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Neuroses de uma vestibulanda de medicina....




“Não me chamem para sair”,"Não quero saber de ouvir ninguém!”  
e entre outras coisas mais, estão sendo minhas frases nos 
últimos dias. Infelizmente(ou não),estou sendo uma pouco 
egoísta nos últimos meses. Conversas rápidas ao telefone 
com minhas amigas, blog desatualizado fazem parte do
 sacrificio. Afinal eu estudo pela manhã, a tarde e a noite no
 cursinho ! O café e os livros viraram meus companheiros 
nesse último ano...
Meu dia tem ficado curto com tantas coisas a serem feitas.
Mas acho que o sacrifício vai valer a pena
assim como o stress,
 crises de choro e dores de cabeça do tormento que
 é necessário, chamado vestibular.

De tudo sobre o vestibular estarei atento
Antes, e com tal empenho, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
De estudar, acharei meu conhecimento.
Não quero viver em vão esse momento
E sim com louvor conquistar meu canto
E rir todo riso e até derramar algum pranto
Ao se pensar nas saudações de contentamento.

E assim, quando mais tarde me encontre
Quem sabe o vestibular, angústia de quem vive
Quem sabe a aprovação, fim de quem estuda.
Eu possa lhe dizer do ano que tive:
Que não seja imortal, posto que eu passe
Mas que seja produtivo enquanto dure.



Só escrevi este post para me distrair um pouco e me livrar
 da tensão!
Agora vou nessa porque eu tenho que estudar.



Beijos e Boa sorte para todos os vestibulandos.
Corra atrás de suas nozes!

Levante-se e seja

Tudo o que você sonhou...

O Ministério da Saúde adverte:

Estudar demais para o vestibular pode causar danos IRREVERSÍVEIS aos neurônios.

Quer uma prova? Então, segue:
Dom Casmurro é um protozoário, que se envolveu com Capitu, uma onda mecânica perturbadora. Seu filho Ezequiel tinha ideais iluministas.
Jacinto sempre com seu dilema: “to be or not to be?”. Ao chegar ao campo, virou um barão do café. 
Por Martim ser um hidrocarboneto e Iracema uma flexão verbal, seu amor era impossível. Mesmo assim, nasceu Moacir, um verbo modal.
Alberto Caeiro é um polígono côncavo, com idéias convexas.
O Parvo e os 4 Cavaleiros encontram-se muito indignados com o capitalismo desenfreado que tomou conta da sociedade.
Tinha uma mitocôndria no caminho de Drummond. E agora, José… de Alencar?
Sinhá Vitória está muito insatistfeita com sua massa. Enquanto isso, Baleia não entende os conflitos no Oriente Médio.
Ligações iônicas fortíssimas uniam o Frade à Florença.
Todos eles se encontrarão para uma confraternização ao final do ano num barzinho chamado Fuvest. Ele é muito badalado e só freqüentado por orações subordinadas substantivas objetivas diretas, triângulos isósceles, meridianos, logaritmos e planos inclinados dos mais influentes.

sábado, 12 de junho de 2010



 

"Não é que o mundo seja só ruim e triste. É que as pequenas notícias não saem nos grandes jornais. Quando uma pena flutua no ar por oito segundos, ou a menina abraça o seu melhor amigo, nenhum jornalista escreve a respeito. Só os poetas o fazem."
[Rita Apoena]