segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Neuroses de uma vestibulanda de medicina....




“Não me chamem para sair”,"Não quero saber de ouvir ninguém!”  
e entre outras coisas mais, estão sendo minhas frases nos 
últimos dias. Infelizmente(ou não),estou sendo uma pouco 
egoísta nos últimos meses. Conversas rápidas ao telefone 
com minhas amigas, blog desatualizado fazem parte do
 sacrificio. Afinal eu estudo pela manhã, a tarde e a noite no
 cursinho ! O café e os livros viraram meus companheiros 
nesse último ano...
Meu dia tem ficado curto com tantas coisas a serem feitas.
Mas acho que o sacrifício vai valer a pena
assim como o stress,
 crises de choro e dores de cabeça do tormento que
 é necessário, chamado vestibular.

De tudo sobre o vestibular estarei atento
Antes, e com tal empenho, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
De estudar, acharei meu conhecimento.
Não quero viver em vão esse momento
E sim com louvor conquistar meu canto
E rir todo riso e até derramar algum pranto
Ao se pensar nas saudações de contentamento.

E assim, quando mais tarde me encontre
Quem sabe o vestibular, angústia de quem vive
Quem sabe a aprovação, fim de quem estuda.
Eu possa lhe dizer do ano que tive:
Que não seja imortal, posto que eu passe
Mas que seja produtivo enquanto dure.



Só escrevi este post para me distrair um pouco e me livrar
 da tensão!
Agora vou nessa porque eu tenho que estudar.



Beijos e Boa sorte para todos os vestibulandos.
Corra atrás de suas nozes!

Levante-se e seja

Tudo o que você sonhou...

O Ministério da Saúde adverte:

Estudar demais para o vestibular pode causar danos IRREVERSÍVEIS aos neurônios.

Quer uma prova? Então, segue:
Dom Casmurro é um protozoário, que se envolveu com Capitu, uma onda mecânica perturbadora. Seu filho Ezequiel tinha ideais iluministas.
Jacinto sempre com seu dilema: “to be or not to be?”. Ao chegar ao campo, virou um barão do café. 
Por Martim ser um hidrocarboneto e Iracema uma flexão verbal, seu amor era impossível. Mesmo assim, nasceu Moacir, um verbo modal.
Alberto Caeiro é um polígono côncavo, com idéias convexas.
O Parvo e os 4 Cavaleiros encontram-se muito indignados com o capitalismo desenfreado que tomou conta da sociedade.
Tinha uma mitocôndria no caminho de Drummond. E agora, José… de Alencar?
Sinhá Vitória está muito insatistfeita com sua massa. Enquanto isso, Baleia não entende os conflitos no Oriente Médio.
Ligações iônicas fortíssimas uniam o Frade à Florença.
Todos eles se encontrarão para uma confraternização ao final do ano num barzinho chamado Fuvest. Ele é muito badalado e só freqüentado por orações subordinadas substantivas objetivas diretas, triângulos isósceles, meridianos, logaritmos e planos inclinados dos mais influentes.