quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Máscaras

Soturna por ser dolente.
Outra,sempre resistente, idealista como poucas;
Mas desta ela se cansou
Colocou no lugar uma inconseqüente,
E que a fez incrédula,leviana e precipitada.
Mas por ser insensata comandou-lhe o racional,
Deixando-a louca o suficiente pra se apaixonar,
E fez ela se machucar..., chorar,
Caminhar descalça sobre os espinhos...
E se desfez, fazendo-lhe em outra;
Outra que quis tornar sua alma
Surda, cega e muda,
Mas essa não foi adotada, provavelmente,
Por fazê-la errar, brigar, se expor.
Deixou-a confusa, de alma suja,
Fragilizada...
Sem querer enjaulou seu ser,
Polindo as grades ao invés de libertar-se...
Triste, parada, atordoada.
Máscaras emprestadas, outras alugadas ou copiadas,
Muitas outras só maquiagem,
Que diluía fácil devido suas lágrimas.
Depois de tantas lamúrias...
Encontrou uma que a fez com que não
Endurecesse o coração, e manteve sempre viva
A esperança de ser feliz,
Fazendo ela simples e natural...
Mesmo furiosa suicida, que vive procurando relações
E emoções verdadeiras.
Que a deixou provocada e impulsiva,
Que a deixou sem armaduras,
Apesar de deixá-la com defeitos,
Desequilibrada emocionalmente e que
Fez abrir sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas,
Mas que também fez arrancar lágrimas...
Fazendo ela criança que insiste
Em não endurecer.
Que a deixou teimosa em alimentar seus sonhos e cultivar ilusões.
Desta sim... Encantou-se...
Sentindo-se transparente
...
Mas ao olhar pelo espelho que fizeste suas lágrimas
Percebeu que não se tratava de uma máscara...
Tratava-se do encontro mortal
Entre ela
E o seu estagnado “Eu”!



Um comentário:

  1. :O tô d cara!!!
    rsrsrsrs
    boa eloquência e coesão!!! ficou muuuuuito loko!!!
    prima... c tah inspirada, hein?! hauhuahuahuhauhauahuhahuahuah

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